Craques do Futuro II: Gabriel Iancu (15º)

Como para tudo, é essencial definir critérios, esta rubrica destina-se a jogadores nascidos em ou depois de 1993. Os parâmetros de selecção são os feitos dos jogadores até ao momento (neste caso o facto de já serem titulares em clubes de I Liga), e principalmente o seu potencial e o nível (patamares em termos de projecção Mundial) que poderão atingir no futuro (mesmo considerando que são seniores de 1º ano ou ainda júniores,  já é possível mencionar elementos que nesta fase apresentam algumas destas características. Por outro lado, mesmo sabendo que muitos vão daqui a uns anos atingir um patamar superior a alguns dos citados nesta lista, para não fugirmos ao 1º critério, vamos ignorar jogadores que militam em equipas B ou divisões secundárias).

Poucos leitores devem saber, mas Gheorge Hagi, o melhor jogador da história do futebol da Roménia, depois de terminar a carreira, iniciou um projecto de formação, desenvolvendo uma academia em Constanta. O clube da cidade, o Viitorul, está já a colher frutos dessa aposta, subindo à primeira divisão com um plantel recheado de jovens talentos. Ora, a grande estrela da equipa é Gabriel Iancu, o principal responsável pela posição confortável face aos objectivos. O médio de apenas 18 anos está em destaque no campeonato romeno, onde já leva 6 golos, o que demonstra bem a sua capacidade de aparecer em zonas de finalização e no apoio ao avançado. Esquerdino tecnicista (joga igualmente bem com o pé direito), é capaz de assumir a construção do jogo ofensivo no corredor central (leva 2 assistências), embora possa jogar nas alas, especialmente na esquerda (é explosivo, consegue mudar de velocidade). A maturidade que tem em tão tenra idade faz-nos crer que será a principal referência do futebol romeno nos próximos anos. Ainda tem muito que evoluir, mas já é cobiçado por vários emblemas europeus de nomeada (o Ajax e o Galatasaray claro está). Sabemos que poucos leitores devem ter visto Iancu jogar, mas gostamos de marcar pela diferença. Até que ponto o facto de ser apadrinhado por Hagi lhe poderá abrir portas numa grande equipa? Poderão estes jogadores que dão nas vistas em campeonatos mais desconhecidos chegar a grandes figuras do futebol europeu? 

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